sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº4)

"Que se foda, hoje vou jantar Chocapic."

Parvoíce aos Quadradinhos (nº3)

Às vezes sinto-me como o Homem-Aranha

Só para que saibam, aquilo supostamente é areia (o gajo de verde é o Homem-Areia com uma armadura especial).

I wanna hear a sad song



Esta música das Au Revoir Simone é particularmente relaxante e tenho-me aproveitado dessa sua característica ultimamente. O vídeo também é extremamente cativante, tal como as encantadoras raparigas nova-iorquinas que compoem o grupo. Tive a oportunidade de as ver ao vivo e bem de perto e é uma experiência quase que purificante. Transmitem o seu som numa frequência que desperta o que existe de melhor em nós.

Sei que a vocalista principal não é bonita no sentido banal, mas desafio alguém que veja o videoclip todo (ou que, melhor ainda, as veja ao vivo) a dizer que ela não é mesmo bonita.


Au Revoir Simone - Sad Song

Play me a sad song because
That’s what I want to hear.
I want you to make me cry.
I want to remember the places that we left,
Lost to the mists of time.

I know that you’ll go soon.
You’ll find out so take me with you always.

On buses that move through the night
We sleep on and on.
We got off at Memphis, black-top heat will make us thirsty.
We’ll never get sick anymore.

Azáfama

Tinha de me meter em não sei quantos projectos ao mesmo tempo. Era uma decisão de já alguns meses: "Foda-se, não ando a fazer nada de jeito com a minha vida".

Agora, com o nascer do meu novo Sobrinho tenho tido ainda menos tempo. Acabo por passar maior parte do meu tempo livre a tomar conta da minha Sobrinha mais velha e a brincar com ela. O raio da miúda esgota-me por completo, mas é uma tarefa bastante gratificante. Este post é escrito numa preciosa pausa, na qual ela foi ao hospital com os avós para ver o irmão e a mãe, dando-me algum tempo para reflectir e para respirar.

Entretanto, vai-se acumulando trabalho e as forças já começam a faltar. Ao mesmo tempo começa-se a sentir o peso daquilo que os outros esperam de mim em vários aspectos da minha vida. Do que eu espero de mim e da minha vida, já nem vale a pena falar; estou habituado a desiludir-me a mim próprio.

Acho que vou ter de voltar a beber 5 cafés por dia. Dá-me cabo do estômago/intestino grosso, mas é a vida.

...
Foda-se, precisava mesmo de ir beber uma cerveja hoje.

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº4)

Ainda há pouco, a andar na rua:

"As mulheres têm um sexto sentido para saber quando estamos a olhar para o rabo delas?"

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Que feitio...

(a minha Sobrinha para o pai dela, em relação a uma porcaria qualquer de plástico de formato oval e com umas cores vermelhas, emoldurado com diamantes a fingir)

Sobrinha - Olha pai! A minha joaninha!
Eu - É uma jóia, não "joaninha".
Sobrinha - Não, é a minha joaninha, olha lá pai!
Eu - Isso é uma jóia, não tem nada a ver com joaninha.
Sobrinha (para mim) - Não 'tou a falar contigo!

Finalmente

Já nasceu.

(3 quilos e 880 gramas).

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Gala?

Parece que Ela e a minha Sobrinha de 3 anos e meio são parecidas.

Sobrinha - E tu agora fazes de galo, que eu faço de gala.
Eu - "Gala?"
Sobrinha - Sim, tu fazes de galo e eu de gala.
Eu - Galo e galinha, queres tu dizer.
Sobrinha - Gala.
Eu - Diz-se "galinha".
Sobrinha - Não, GALA!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Parvoíce aos Quadradinhos (nº2)

Sei que não parece, mas eu digo muita parvoíce ao longo do dia. No entanto, as situações em que as pessoas se chatearam mais comigo foi quando me interpretaram mal ou quando retiraram o que eu disse de contexto.

Para se aperceberem da importância do contexto, deixo-vos a seguinte imagem que é, mais uma vez, de uma antiga BD do Batman.

Peço desculpa às mentes mais sensíveis.

Where is my mind?

O dia de trabalho foi longo e chato. Bebi cafés demais durante o dia e só agora a minha mente começa a amolecer e relaxar. Pelos vistos, quando estou assim, é um momento óptimo para esta música dos Pixies me invadir o crâneo. Ela ia-se passado pois fui reproduzindo os guinchos durante todo o caminho de carro. "Oooooh!"



The Pixies_Where Is My Mind? - The Pixies



Ooooooh - stop

With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
When there's nothing in it
And you'll ask yourself

Where is my mind?

Way out in the water
See it swimmin'

I was swimmin' in the Carribean
Animals were hiding behind the rock
Except the little fish
But they told me, he swears
Tryin' to talk to me to me to me

Where is my mind?

Way out in the water
See it swimmin'?

With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
When there's nothing in it
And you'll ask yourself

Where is my mind?

Ooooh
With your feet in the air and your head on the ground
Ooooh
Try this trick and spin it, yeah
Ooooh
Ooooh

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pensamentos Divergentes (nº2)

Chove lá fora.

Vou à janela, e acendo o meu mau vício. Ouço uma voz feminina: "Isso é cigarrilha? Que nojo!".

Ouço outra voz também, agora interna e andrógena... fala não com palavras mas com tropeções de pensamentos abafados pelo fumo e pelo cair da chuva. Ao mesmo tempo, pintam-me o casaco as gotas de água e o cheiro nauseabundo do tabaco.

Sinto nesse preciso momento que me falta ali qualquer coisa, mas não sei bem o quê.

Conversa Conjugal (nº4)

Ela - Está cá um frio... depois ainda porcima apanho com esta rabanada de vento...
Eu - ... "Rajada"?
Ela - Rabanada.

Conversa Parva (nº4), ou "Como eu sou um amigo porreiro"

(Há uns dias atrás, ao telefone com o D, 1 hora antes do café da Conversa Parva (nº2). Pelos vistos, os pais dele estavam mesmo ao seu lado).

Eu - Então, 'tás por cá?
D - 'Tou.
Eu - Queres ir beber um café?
D - Yah, vamos onde?
Eu - Vamos ao Bôda.
D - Ao Bôda? Onde é isso?
Eu - É no cara*** que ta fô**.
D (a disfarçar) - Ah, sim?... muito giro.

domingo, 26 de outubro de 2008

Conversa Parva (nº3)

(Por MSN, depois da minha amiga B me mostrar a música Zum Zum Zum de Dino Meira)


zum zum zum - dino meira


Eu - ... Ouve lá, que panasquice é esta? Mas tu és panilas ou quê?
B - LOL. Sou miúda estúpido.
Eu - És panilas à mesma. Se ouves esta porcaria és panilas

Parvoíce aos Quadradinhos (nº1)

Podem perguntar a quem me conheça que eu NUNCA gostei de Banda Desenhada, nem em puto e muito menos agora.
Quem me conhece bem também sabe que sou um gajo com um sentido de humor sofisticado e que não acho piada nenhuma a coisas parvas ou de mau gosto.

Tendo dito isto:

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº3)


Outra vez em frente ao espelho e em pelota depois de tomar banho


Eu (em pensamento, não me perguntem porquê): Alguém, na história da humanidade, já levou o Marques Mendes a sério?

Etiquetas

O D acha que é muito esperto.
O D acha que tem muita piadinha.
O D acha que a minha necessidade de catalogar cada post meu com etiquetas específicas é apenas mais uma das manifestações da minha personalidade obsessivo-compulsiva.
O D é capaz de ter razão.

I'm Of Montreal


Of Montreal é, sem dúvida, uma das melhores bandas deste momento, talvez de sempre. São conhecidas pelos trabalhos mais recentes mas a sua carreira já tem mais de 10 anos e contém 9 álbuns. É bastante interessante a sua evolução musical e como conseguiram diversificar-se tanto sem nunca perder o que os caracterizava nas suas primeiras músicas.


Mas o que interessa mesmo, é que a maior parte da música deles serve para um gajo ficar na merda, mas contente mesmo assim.



I Was Never Young - Of Montreal

I was never young, even as a child
Said I was never young
I've always felt beguiled
Oh, I just never smiled

But you have a glow
Flown from an inner sense I'll never know

Because I was never young, even as a boy
No, I was never young
Kindness seemed no ploy to temper or annoy

But you, you have a mind
Full of a wonderment I'll never find
Because I was never young

Ever since I was a kid
I've been a brooding basket case

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº2)


E se no próximo CD do José Castelo Branco ele fizesse um cover daquela música "I kissed a girl and I liked it"?

Pensamentos Divergentes (nº1)


Há pessoas, particularmente mulheres, que contaminam a nossa existência. A mais simples das acções ou dos rituais, como calçar as meias por exemplo, poderá inesperadamente remeter-nos para um momento ou diálogo do passado, da mesma forma que inesperadamente pisamos merda de cão no caminho para algum sítio definido.

Dá vontade de nunca mais calçar a porcaria de umas meias.

40 semanas

A minha irmã está grávida, pela segunda vez, já com quase 40 semanas e tudo (para quem é mais lento nas contas, ultrapassa os 9 meses).

Cada vez que recebo um telefonema inesperado assusto-me porque penso que ela entrou em parto. A minha sobrinha mais velha tem já mais de 3 anos e é uma peste brincalhona que se farta de pregar petas; este ainda não saiu da barriga e já anda a gozar com a minha cara.


P.S. - 40 semanas é exagero, pronto.

Conversa Parva (nº2)

(Conversa de café com o D, um gajo que conheço desde os meus 6 anos)

Eu - Ouve lá D, quando eras puto tinhas sonhos molhados?
D - Não me pronuncio.
Eu - Isso significa que tiveste. Só 'tou a perguntar porque eu nunca tive, e sinto como se faltasse algo na minha juventude.
D - Então não tiveste uma vez um com extra-terrestres?
Eu - Isso foi sonho erótico, é diferente, não há cá molhado nenhum... e foi estúpido, todos os meus sonhos são estúpidos, mesmo os eróticos.
R - Supostamente 80% dos rapazes têm (sonhos molhados).
Eu - Então faço parte dos 20%, sou uma minoria?
Ela - Quer dizer, então e as raparigas? Também podem ter.
R - As mulheres não ejaculam.
Ela - Olha que sim, algumas ejaculam, está provado!
Eu - Olha um gajo não saber disso... essa merda é perigosa.
Todos - ... ?
Eu - 'Tá um gajo a fazer um minete e ainda pode ficar cego de um olho.
Todos - Epá, foda-se...
Eu - Se calhar foi isso que aconteceu ao Camões, diz-se que o gajo era um engatatão.

sábado, 25 de outubro de 2008

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº1)


Em frente ao espelho e em pelota (gosto de dizer "pelota"), depois de tomar banho


Eu (em pensamento) - Se eu agora espirrasse, será que "ele" tremia?

Conversa Conjugal (nº3)

Ela meteu no blog dela, por isso também meto no meu. Não sou complicado coisa nenhuma.

(Ainda no MSN)

Eu - Queres que fique eu com o carro? e depois passo aí a apanhar-te
Ela - Como estás de gasolina?
Eu - Quase na reserva, acho
Ela - Então levo eu.
Eu - Mas já sabes que a carrinha aguenta bué. E o meu também ainda não 'tá na reserva.
Ela - Ó amor faz como quiseres...

(momentos mais tarde)

Ela - Não me respondeste em relação ao Montijo...
Eu - Não vi aqui nada do Montijo... como queres que responda algo que não vi tu a perguntares-me?
Ela - "Há a forte possibilidade de ir amanha ao Montijo, queres ir ou tens muito trabalho?"
Eu - Pois, não me apeteceu cá nada disso
Ela - Ok fugiu-te a boca p'rá verdade. Não te apetece ir não?
Eu - O "apeteceu" é capaz de ter sido um lapso mas em relação a outra coisa
Ela - Sim...?
Eu - Podes ficar tu de carro?

Conversa Conjugal (nº2)

(conversa no MSN, vinda do nada)

Ela - Amor, não nos podemos deixar levar pela onda de descartável que anda por aí, ok?!
Eu - Oi?
Ela - Pois... é que... o ****** acabou com a namorada, a ***** deu com os patins ao namorado e já está com outra pessoa que quer que nós conheçamos, a ****** também já não anda com o ******* porque ele agora anda com outra miúda... Temos que ter muuuuito cuidado...
Eu - ... Mas o quê, achas que é alguma infecção que anda por aí? E que tem isso a ver connosco?
Ela - Eu 'tou a brincar contigo... mas sim acredito que este ano está a deixar toda a gente com os relacionamentos um pouco desorientados... e é claro que não tem nada a ver connosco porque o nosso relacionamento é assim especial.
Eu - Aposto que os outros casais disseram todos a mesma coisa =P
Ela - Opa não me tornes paranóica.
Eu - Tu é que vieste com histórias de termos de ter muito cuidado! Não estou a tornar-te nada que não sejas já.
Ela - Mas eu estava no gozo! =(

Ela - Mau...

Ela
- Ok eu não vou ligar porque eu não me quero aborrecer contigo, por isso faz-me feliz.

Help! I need somebody!


Estou há 3 dias seguidos a ouvir a discografia dos Beatles e nada mais. Já cheguei ao Let It Be.

"É complicado, é... "


(No meio de uma conversa que já nem me recordo)

Ela - Lá está, é um pau de dois gumes.
Eu - ... pois.

Se eu fosse um sistema operativo


- seria versão Beta, destinado a bugs até ao fim da vida
- teria de desfragmentar o disco quase todos os dias, com poucos resultados
- já teria formatado os ventrículos (o esquerdo e o direito) pelo menos 4 vezes cada
- reiniciar o sistema de manhãzinha demorava cerca de 1 hora, já depois do café tomado
- para funcionar em rede, teria de esconder toda a pornografia nos confins da RAM, que também já não chega para muito
- teria a melhor firewall do mundo que, mesmo assim, não chegaria para impedir uma certa infecção de carácter feminino

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Conversa Conjugal (nº1) - "E se eu for para a guerra? Posso ir para a guerra!"


Eu - Até parece que estou sempre a fazer merdas destas.
Ela - Não, percebeste mal então... o que eu quis dizer foi que tu sabes que eu estarei sempre à tua espera.
Eu - Mesmo que eu vá p' guerra?
Ela - Erm... sim, mas tu não vais para a guerra
Eu - Sei lá.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

E se eu fosse menos apático?


Tenho dificuldade em interessar-me pelas coisas em geral. A maioria das discussões do dia-a-dia parecem-me supérfluas e sem objectivo algum. Deixei de ver televisão, e isso implica também o telejornal, o que em conjunto com os factores anteriores faz com que muitas vezes me torne numa companhia muda ou não-cooperante em conversas casuais (o que curiosamente não incomoda assim tanta gente como seria de esperar).
Mas é claro que existe um conjunto limitado e específico de temas pelos quais tenho imenso interesse e cujo material de conversa nunca se esgota.

Mas agora eu quero saber... com quem raios vou eu falar sobre a evolução do formato dos frascos de ketchup ao longo do séc. XX ?

Se este é o 1º post...

... então é um 1º post bem fraquito.

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