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terça-feira, 18 de junho de 2013

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº659)


O meu próximo cão vai-se chamar IRS só para as pessoas ouvirem um gajo na rua a gritar "IRS! ANDA CÁ, IRS!".

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O blog do gajo faz 4 anos


Pois é, mais um aniversário para este blog. A única coisa diferente este ano é que estou a trabalhar num sítio que adoro - e como tal vou fazer algo que sempre achei impensável e mostrar uma foto minha no meu local de trabalho. Enjoy.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº646) - Altos e baixos


Primeiro:

Há quem vá batalhar pela sua nação e veja os seus amigos a morrer mas sobreviva para voltar para os seus.
Há quem lute contra o cancro durante intermináveis anos e vença a doença.
Há quem tenha membros a menos e treine a vida inteira para receber uma medalha de ouro.

Eu limpei um forno com um dos piores ataques de soluços de sempre. Continuas a achar que sou um falhado, mãe?


5 minutos mais tarde:

Passei os últimos 5 minutos feito parvo com as mãos atrás das costas e um ligeiro ataque de pânico porque estou sozinho em casa e dei um nó demasiado apertado no avental e como o nó estava nas minhas costas e não o conseguia ver, não arranjava forma de tirar o avental.

Tinhas razão, mãe.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Recebo amanhã os papéis de divórcio

No final de um dia que passei sozinho em casa

Ela (aborrecida) - Deixaste porcaria na sanita.
Eu - O quê, cocó pegado à louça?
Ela - Sim.
Eu - Limpaste?!
Ela - Pois.
Eu - Não devias!
Ela - Isso sei eu. Quem devia ter limpado és tu.
Eu - Não é isso. Deixei de propósito. Estava a ver em quantas mijas é que, apontando bem e com pressão, conseguia limpar sem puxar o autoclismo. 
Ela - ...
Eu - Ao menos não gasto tanta água... sai caro...
Ela - ...

domingo, 2 de setembro de 2012

O gajo mais chato e anormal do mundo

Fui exibir à minha Sobrinha de 7 anos, que é viciada em tatuagens temporárias, a minha tatuagem temporária no ombro de uma linda borboleta.

Sobrinha (olhos arregalados) - É daquelas temporárias?
Eu - Não!
Sobrinha - A minha é.
Eu - A minha também!
Sobrinha - ... Daquelas que vêm num papel?
Eu - Não!
Sobrinha - A minha foi.
Eu - A minha também!
Sobrinha - ... Veio num Bollycao? 
Eu - Não!
Sobrinha - A minha veio.
Eu - A minha também!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº640)


Não interessa se é esparguete, bife ou até mesmo puré de batata - é mais fácil comer à mão porque dá menos trabalho lavar as mãos do que lavar a loiça. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº639)


A chamada escrita inteligente do meu telemóvel ou tem pouco de inteligente ou tem tanto que se torna subversiva. Várias são as vezes em que escrevo algo em ligeira distracção para reparar mais tarde em pequenas surpresas.
A instância que me convenceu de que há algo de conspiratório e de espírito de sabotagem no funcionamento da máquina deu-se ainda agora, trocando sms's com a minha namorada a propósito do que ainda precisávamos de comprar a caminho de casa - afinal de contas Sábado de manhã é manhã de comer uma tigela de cereais à frente dos desenhos-animados e acabou-se-nos o leite. E foi assim que de alguma forma a frase "Era mesmo isso que eu queria comprar" transformou-se na frase "Era mesmo isso que eu Jerusalém comprar". Que eu, pessoalmente, interpreto como uma declaração de guerra.
Qual Matrix e qual Exterminador Implacável. É assim que começará a batalha decisiva entre humanos e máquinas, que é a forma como começam todas as guerras - com mesquinhez, problemas de comunicação, e uns tons religiosos à mistura. Agora se me dão licença está na hora de eu retaliar e vou aproveitar alguma flatulência para passear com o telemóvel no bolso de trás das calças.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº635)


Parece que todas as minhas ex-namoradas são agora mulheres profissionais com carreiras de nível e usam o seu tempo livre para viajar pelo mundo e fazer coisas que gente interessante faz, enquanto que eu estou desempregado há meses e estou sem grandes perspectivas de sair dessa situação. E por isso elas até podem pensar que tinham razão quando me deram com os pés por eu ser um gajo idiota sem futuro mas enganam-se. Eu ainda lhes vou mostrar. Em breve, serei um homem de sucesso. Estou neste preciso momento a trabalhar numa aplicação (ideia original minha) para iPhone chamada Instaflan - patente pendente. É um programa que se pode usar para tirar fotografias e que de forma instantânea, através de complexos algoritmos, usa um filtro para substituir a cabeça das pessoas por pudim flan. Ficarei rico à conta de hipsters que estão dispostos a pagar dinheiro para praticar o seu sentido de ironia, o que me permitirá a reforma aos 26 anos e tornar-me objecto de inveja de toda a gente. Até o Zuckerberg me enviará um convite para ser amigo dele no Facebook e eu vou simplesmente responder "Agora não" que é o que toda a gente me diz agora quando tento arranjar trabalho. 

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº634)


Eu costumava querer foder tudo quanto mexia, mas depois percebi que sou preguiçoso demais para andar atrás de alvos móveis.


(estou ciente de que aproveitei mal este post para fazer uma piada qualquer em relação ao Pedro Mexia, mas verdade seja dita tanto eu como vocês sabemos que não só não conseguiria fazer uma boa piada à volta disso como maior parte das pessoas que aqui vêm não saberia de quem raios eu estou a falar e, aliás, neste momento nem eu sei de quem raios eu estou a falar e que raio de piada podia eu fazer)

domingo, 19 de agosto de 2012

Arranjar mulheres não é comigo, mas piadas de mau gosto é

O R a queixar-se sobre a falta de romance na sua vida

R - Mas porque é que elas não caem do céu?
Eu - ... Onde estavas tu quando as torres caíram?

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Pensamentos Divergentes (nº314) - Processo criativo


Encantando, por vezes, mesmo sem coloração
as bruxarias agarradas por temporária adoração
desleixando as... Não. Não. Não, não. Que se foda. Não.
- Uhh... que é que estás a fazer?
- Não. Vai-te te foder. Não. Já chega. Recuso-me. Não.
- ... Onde vais?
- Fode-te. Vou-me embora. É demais. Chega. Não, não, não.
- Mas qual é o problema?
- O problema és tu. Fartei-me. Que é esta merda?
- Uhh...
- Só rimas com "ão"? A sério?
- Não vejo qual o proble-
- Vai-te foder.
- Se o problema é esse, não é preciso rimar... também não é coisa que eu faça assim tanto...
- Hermenêutica.
- Ãn?
- Ias usar a palavra "hermenêutica" num poema.
- ... Sim...
- Tens mesmo a mania que és intelectual, não é?
- ... Não...
- Mentiroso de merda. Que se foda. Desisto.
- Podíamos não fazer isto à frente das pessoas?
- Que se foda. Merecem saber. Que é esta merda? A sério? E tem de ser tudo deprimente contigo também, pá!
- Nem sempre...
- "Nem sempre" o caralho! E se fosses antes pela milionésima vez embebedar-te e ver o Big Lebowski? É patético à mesma mas ao menos assim divertias-te.
- Queria fazer algo mais útil...
- E isto é útil? Foda-se.
- Vá não te chateies...
- Foda-se meu... porque é que me fazes isto?
- Pronto... desculpa. Foi sem intenção.
- Snif.
- Queres ir ouvir Buddy Wakefield juntos? Só nós os dois.
- Sem seres pretensioso?
- Sem ser pretensioso.
- Prometes?
- Prometo.
- Ok...
- Pazes feitas?
- ... Pazes feitas.

sábado, 11 de agosto de 2012

Um homem não é de ferro

Caixa de supermercado a tentar pagar com o cartão

Eu - ...
Rapariga - Não está a ler. Tem de meter tudo lá dentro.
Eu (contendo-me) - ...
Rapariga - Tem de enfiar lá mesmo até ao fundo. Só quando ouvir o "clic" é que dá.
Eu (ai) - Assim?...
Rapariga - Isso, meta-o todo. Se não, não funciona.
Eu (pronto) - Juro que isto nunca me aconteceu antes.

Não achou piada nenhuma.

domingo, 5 de agosto de 2012

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº627)


Eu não sou o gajo mais perspicaz do mundo, mas acho que é sinal que preciso de dormir mais horas quando telefono a um amigo meu enquanto acendo um cigarro e acabo por levar o cigarro ao ouvido quando atendem a chamada.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Hey sexy lady!


Com todo este estilo e carisma que eu possuo é sempre uma trabalheira quando vou à rua. Ser assim é quase uma maldição, na verdade. Tenho inveja de vocês, pessoas normais.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Figuras que eu faço em entrevistas de emprego

Completamente perdido e sem conseguir orientar-me, entro para um edifício ao calha para pedir indicações

Eu - Desculpe, mas podia indicar-me onde fica a rua ***** ********?
Recepcionista - ... Está nela.
Eu - Ah hm uh... porreiro. Então podia dizer-me onde fica o edifício número X?
Recepcionista - ... É este.
Eu - Ah... Bem, vou ali fora fumar um cigarro que eu cheguei muito antes da hora, obrigado.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sobre escolhas


Perguntarem-me qual é a minha banda favorita é a pior coisa que me podem fazer. Não só não sei que raios responder a uma pergunta dessas, como fico com medo de que um dia venha a saber responder e que magoe as outras bandas se venham a sentir magoadas com eu não as ter preferido. É como perguntarem-me de qual dos meus testículos eu gosto mais. O mesmo se passa com filmes, livros, actrizes pornográficas, seja o que for - tudo o que envolva alguma componente artística e um profundo envolvimento e esforço por parte do(s) autor(es).

Além do mais, eu considero-me um rapaz de gostos bastante variados. Não seria pouco habitual que alguém colocasse o meu iPod no shuffle e encontrasse Chet Baker seguido de Blink-182, Joanna Newsom seguida de Wolfmother, Kanye West seguido de Frank Zappa e por aí adiante. Gosto de todos e parece-me algo insensível e frio alguém tentar fazer uma pessoa escolher apenas uma de entre as suas paixões. É cruel perguntarem-me se gostei mais da Letra Escarlate ou do Crime e Castigo, ou se no geral gosto mais de vinho tinto ou branco, porque são coisas muito diferentes mas que fazem parte de mim à sua maneira e preenchem necessidades específicas.

É principalmente por esta razão que eu em miúdo treinei horas e horas a atirar uma moeda ao ar e apanhá-la na palma da mão. E assim posso dizer: nada disto é culpa minha. Desresponsabilizo-me de todas as decisões que tomei na minha vida. Deixei tudo ao acaso e orgulho-me disso.
Agora se me dão licença, vou usar a minha última moeda para decidir se bebo mais uma cerveja antes do jantar ou não.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Este é o meu testemunho


Dependendo da perspectiva, há muito tempo que não escrevo algo de extremamente pessoal neste blog. Então aqui vai.
Estar a beber sozinho até às tantas da manhã tem os seus perigos. Um deles é pensar sobre a condição humana e chegar-se à conclusão que todos nós, quer o saibamos quer não, temos em nós um profundo vazio que anseia por ser preenchido. Não nego isso em mim, embora não saiba por onde começar. Perdoem-me o texto algo caótico, mas escrevo de improviso e sem limites traçados porque isto precisa de ser cru e não sei ainda onde isto vai dar.
Eu nunca soube o que queria, um dia, ser. Convenci-me muitas vezes que tinha encontrado o meu destino, mas eu sempre tive mais talento a enganar-me a mim próprio que a enganar os outros. Não só andei sempre a querer trocar de áreas e de cursos como me causava alguma aflição a sede do meu interesse por diversas áreas. Agora, de curso feito, decidi que gostaria de poder usar a pouca criatividade que tenho e tentar ganhar a vida a fazer algo que me dê prazer, escrevendo e elaborando projectos. Ando um pouco feito parvo e sobretudo a passar por parvo a tentar meter-me em empregos para os quais não tenho formação nem experiência profissional, tudo para perseguir mais um dos meus sonhos e preencher um vazio que sinto desde sempre.
Tenho tido mais sorte do que esperava, sinceramente. Tenho arriscado em mandar os meus trabalhos assinados com o meu nome real, coisa que me assusta de forma tremenda. Consegui algumas entrevistas - embora sem resultado final - e tenho tido sempre um feedback positivo. Garantem-me que o que faço tem qualidade e que poderei ter algum tipo indefinido de futuro.
O mesmo voto de confiança vem dos meus mais próximos, incentivando-me a não parar de tentar e sobretudo a não parar de escrever. E ainda há uns poucos de desconhecidos e de mais ou menos conhecidos que andam aqui pela internet e que parecem obter algo de útil daquilo que faço. Para mim é confuso que haja esta gente toda que queira algo de mim e de um processo que é puro egoísmo e egocentrismo. E convenço-me que isto é tudo ilusão minha e vocês andam a incentivar o meu delírio de ser alguém e talvez até de ser um pouco feliz. Consequentemente acabo por me revoltar e por afastar toda a gente porque me dão raiva da minha própria incompetência e porque preciso de defender este sentido de inutilidade que insistem em ameaçar.
Algo, no entanto, me empurra e me força a continuar a luta e a continuar a tentar. E eu não sei do que se trata e desconfio que não será algo que durará para sempre. Aproveito enquanto dura. Mas é possível  que a memória não me esteja a falhar e que seja a primeira vez na minha vida que eu quero ou em que eu tenho algo para o qual lutar.

Isto é a minha forma de fazer as pazes. Comigo mesmo e com todos os outros. Podem tratar-me por T - é tão bom como o meu nome real. Tenho 26 anos. Não sei bem o que quero ser mas quero ser alguma coisa. Estou aqui para escrever, beber, ouvir música e conversar com quem tenha paciência para me aturar. Tenho o mau hábito de só pensar em mim próprio - de resto, estou ao vosso serviço.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Tonda wanda hoy conicka la


Após prolongada ausência hoje vou estar com Ela novamente. Tenho de preparar o meu charme e colocar-me no meu mais sedutor para que não se esqueça do que tem aqui à espera.

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