domingo, 9 de maio de 2010

Pensamentos Divergentes (nº149)

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Um abraço às putas de rua,
que do que fazem nem humanas são.
Que a pedra arremessada é tudo o que merecem
da sua bíblica profissão.

Um abraço às putas violadas e espancadas
por aqueles que lhes fazem a clientela.
Mas a culpa é sua porque se metem a jeito,
à canzana como uma cadela.

Um abraço às putas que não falam porque não podem
mas que sabem a verdade não dita da noite feroz:
Elas dão o corpo a qualquer um e ninguém lhes dá uma alma,
filhos da puta somos todos nós.

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