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Atravessou pelo ar
o sabor a desespero dos teus lábios cerrados.
Quantos sonhos mortos,
quantos navios naufragados,
entre as tuas coxas por amar.
A cama é o que tens a partilhar
e nela o teu corpo a sangue-frio.
O desejo é apagado,
o peito corre em rio,
e ainda o desespero brilha em pulsar.
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