Por entre os dedos dos pés, é onde começa.
Mas a chama acende e sobe pelas veias. Vai às cavalitas até morrer pela ganância das alturas.
E eu enterro-a na minha cabeça. Coloco as cinzas numa caixa de sapatos e faço-lhe um pequeno funeral entre as paredes do meu crânio, para que todas as noites me acorde em sonhos a galope - um post-it de adrenalina para me lembrar que podia estar morto.
A vida tem mangas curtas para os meus braços.
1 comentários:
As mangas nunca são compridas o suficiente para nenhum de nós
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