quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 529)


"Este blog anda tão freudiano que até dá nojo."

Graceful gracious companion with your eyes of doe and thighs of stallion


Lembras-te duma altura em que não conhecíamos casais que se batiam e/ou traiam, nem conhecíamos pessoas que morriam ou se matavam ou que se perdiam para o álcool ou para as drogas? Pois, nem eu.

E a cadeira no meio disto tudo, quem a defende?


"O Tribunal da Relação de Évora decidiu reduzir para 800 euros de multa a pena de um homem que tinha sido condenado a um ano e meio de prisão por agredir a mulher com uma cadeira"

Ora, vamos por partes:
1 - O tribunal deu como provado que desde 2004 o arguido em “diversas ocasiões desferia murros e pontapés” e injuriava a mulher, com quem era casado há mais de 30 anos.
2 - A 06 de Junho de 2008, o arguido, agricultor, agrediu a mulher com uma cadeira, dando-lhe uma pancada no peito e provocando-lhe uma contusão da parede torácica, um hematoma na região frontal e na mama e escoriações nos lábios e cotovelo.
3 - Segundo a Relação, esta agressão “não foi suficientemente intensa” para justificar a qualificação do crime como violência doméstica.


Está-me aqui a falhar alguma coisa certamente porque esta porra não faz sentido nenhum.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Causalidades


"Mulheres que bebem dois ou mais cafés por dia têm menos riscos de sofrer de depressão"

É o que aponta um novo estudo da Harvard Medical School. Parece fazer sentido, visto que a cafeína é, afinal de contas, um estimulante. O que acho curioso é algumas das correlações adicionais encontradas nesse estudo sendo elas, citando o artigo do iOnline, " (...) consumidoras regulares de café são mais propensas a fumar e a beber álcool, e estão menos envolvidas com actividades da igreja ou grupos voluntários ou comunitários. Para além disso, são menos propensas a ter excesso de peso e a sofrer pressão alta ou diabetes".
A minha questão agora é se a diminuição da depressão vem do café ou se vem dessas outras coisas mencionadas que são "características" das mulheres que bebem café.

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 528) - "Nunca um gajo coisar foi tão fish" ou "Bom dia 'stôras"



Devo admitir que este anúncio me surpreendeu pela sua aparente tolerância. Não só o anúncio não discrimina híbridos aquáticos como, se repararem, os alunos representados no anúncio estão aproximadamente equilibrados no género - 50% rapazes e 50% raparigas - e estão todos a comer a Soraia Chaves com os olhos de sorriso rasgado no rosto.

Não estou dividido entre homem e peixe, mas mesmo assim estou dividido. Não sei se 1) isto é uma admissão subentendida de que as mulheres também gostam de olhar para mulheres, 2) se existe uma mensagem subliminar de que a juventude está cada vez mais sexualmente aberta, ou se 3) simplesmente os gajos que fizeram o anúncio são tão idiotas como o próprio anúncio e não se lembraram do que isto significaria ou simplesmente tinham como plano meter uma turma cheia de rapazes mas acharam que isso não seria politicamente correcto e/ou seria demasiado barrasco.

Mais provável que isso tudo, é que isto seja simplesmente um anúncio fast food como todos os outros - serve para engolir sem mastigar - e eu esteja a pensar mais nele do que qualquer pessoa (incluindo os que estiveram responsáveis por ele) deveria.

You were the one waving flares in the air so they could see you


Na melhor das hipóteses, chegas a adulto com força que chegue para usar o teu boneco de peluche favorito para partir o crânio aos que te façam mal.

"Formspringa-me com a tua mánica de perguntar"


Ok, vou dar a isto mais uma tentativa. Ao contrário da última vez, retiro a minha política de responder obrigatoriamente qualquer coisa a todas as perguntas que me façam, visto que uma quantidade considerável das perguntas era completamente idiota e acabei por entrar numa depressão que apenas o estupor alcoólico podia atenuar.

Sendo assim, para quem esteja interessado, façam-me perguntas no formspring por http://formspring.me/godhatesjimmy.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Stupid situation


Se eu tivesse 1 cêntimo por cada vez que isto me acontece...


... continuaria a ter ansiedade social.

Carta que não queria ter escrito


Os dias curvam-se, ameaçam tocar-se nas pontas em círculo. Por vezes temo que quebrem, restando as farpas para contar. É o peso que eu sempre lhes vi e que não se onde vem. As pessoas desta cidade parecem curvar-se também, estendendo-se em tempo vazio à espera do descanso final e a vontade é de as seguir. Está a ficar cada vez mais difícil andar de olhos abertos. Na presença da luz as sombras, em vez de se sumirem, alargam-se pelo chão e molham-me os pés. Agarram-me gentilmente os tornozelos quando o coração se dá à esperança.
E eu sei agora que nos outros, e em vocês, há mais do que eu dou - é infinitamente maior o que nos aproxima do que aquilo que nos afasta. Eu tento lembrar-me disso todos os dias, e principalmente todas as noites, mas é um trabalho custoso. É como se houvesse um outro eu que desaparece e que deixa recados para uma memória desaparecida que nunca o conheceu. E é também o vosso brilho que me custa a encarar de frente, quase tanto como aquele que por vezes pisca em mim, querendo existir, querendo tornar-me no tipo de pessoa com a qual não me importaria de partilhar um copo - e apenas um copo. Porque no fundo sei que não sou merecedor. E receio que todos se apercebam disso, e não há nada de que eu tenha mais medo do que gostar e ser rejeitado.
Vou acabar a esticar-me em direcção ao horizonte, e a luta não será menos inútil do que a de um touro contra as varas. A Bela Dama aproxima-se pelo mar - já a vejo à distância, e levar-me-á para ser seu namorado. Mas garanto que não me esqueci de ninguém que tenha usado. E todos os que morreram por minha culpa convivem todos os dias comigo. Deixo os seus nomes no caderno da alma.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O que beber faz a um homem

A relaxar, depois de comer umas bifanas vindas de Vendas Novas, Ela levanta-se e vai buscar uma gilette à mala

Eu - ?
Ela - How sexy is that? Rapar as pernas enquanto bebo cerveja e vemos o Cleveland Show...
Eu - ... Casa comigo.
Ela - ...

domingo, 25 de setembro de 2011

endless, endless, endless



Ao meu redor (dentro e fora) só há guerra. Seja. É em solo de violência que eu floresço.

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 527)


"A única justiça em que acredito é a justiça poética"

DST's


Para aqueles que possam ter sido afectados pelo malware que para aqui entrou neste blog, peço as minhas profundas desculpas. Em princípio estará tudo sob controlo, aguardo apenas a confirmação das pessoas simpáticas do google.

sábado, 24 de setembro de 2011

Na verdade ela é que tinha razão e não a devia ter corrigido...

Estava a brincar com a minha sobrinha com bonecos dela

Eu (com o boneco) - Larga-me!
Sobrinha (com o boneco) - Porque é que estás de mau amor?
Eu - Quê?
Sobrinha - Ele está com mau amor.
Eu - Queres dizer "mau humor".
Sobrinha - ...
Eu - Mau amor ainda não sabes o que é, mas hás-de saber.
Sobrinha - ...
Sobrinha (com o boneco) - Porque é que estás com mau aspecto?

[prepotente adolescente]


Hoje encontrei um caderno com poemas e textos meus com mais de 10 anos. São tão mas tão maus que até dá dó e embaraço. Mas pronto, era um jovem adolescente. A merda é que ocorre-me que daqui por 10 anos sentirei o mesmo sobre o que escrevo agora e estou capaz de me atirar ali da ponte.

I'm trying to deal with it quietly


Para começar (não digo "bem") de forma adequada este fim-de-semana chuvoso.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 526)


O problema da minha juventude não foi ter tentado usar a ironia para impressionar meninas bonitas, foi ter pensado que as meninas bonitas entendiam ironia. O que, por sua vez, foi de certa forma irónico.

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 525)


"A boa notícia é que, de tanto ter apanhado porrada, a minha sanidade já tem calos. A má notícia é que as boas notícias acabam aí."

Yeah, yeah, yeah, yeah


Esta é só porque os R.E.M. terminaram e para quem tem blog e considera ter o mínimo de gosto musical é obrigatório fazer um post com uma música deles.


Não olhem para mim assim... pelo menos não falei do 11 de Setembro nem da Madeira ou mesmo do Khadafi ou do Bin Laden ou...

Pensamentos Divergentes (nº203)


O Senhor, Deus do Amor
e os sinos a tocar
o lume a sumir-se em rumor
e a estrela a desejar.
Brinquedos e pijama a arrojar pelo chão
sem que haja o ralhar de vozes zangadas,
as janelas embaciadas
,segundo se diz, da monção.

na futura oração residirão
os momentos estacados em roseira:
a inocência que se vai
o presépio sem pai
e o irmão afogado na banheira
(Dorme em Paz
enquanto a mãe se desfaz)

Pensamentos Divergentes (nº202)


"Porque não te entregas a mim"
se por seres algo tão maior que eu
eu podia deixar de existir;
só de me juntar a ti
até eu deixaria de me saber
e o espirito era só sombra para te seguir.
E não é que não fosse bom,
deixar de ser era tão bom,
e é por isso o medo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Baixo


anda pequenina a tristeza benigna que me ensina o assunto da calma à tempestade em alto-mar
porque quando passa a menina bate a necessidade surdina de tomar a clorpromazina para acalmar

Há aqueles dias que vou à rua e fazem-me sentir assim



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Always good for a rhyme


Escrever é uma boa forma de testarmos se curámos ou não o passado, porque na escrita aparece efectivo em matéria real o que, subjectivamente, nos vai dentro. E eu escrevo sobre coisas com décadas de idade.

História de amor numa Terça-Feira.


Apontas para mim mais uma vez esses teus estúpidos olhos de cachorrinho que me dão a volta ao estômago. Carregada de palavras de amor e tristeza balbuciadas entre soluços de sentido por eu não te amar como deve ser. Aposto que ainda vou ter de mudar uma camisa manchada de lágrimas e ranho, como se fosse minha a culpa do abraço que surge. Como se outra coisa eu pudesse fazer. Porque não sei se as palpitações que me dão quando te vejo sofrer são de excitação, culpa ou amor.
Era suposto teres servido apenas para umas quecas.

domingo, 18 de setembro de 2011

Yes you know that I love you more than you're loving me


Chega a ser adorável, ao mesmo temo que nauseante, a forma como vocês facilitam e permitem que um homem tire proveito e abuse de vocês, tudo porque acham estar apaixonadas.

sábado, 17 de setembro de 2011

Jogo de tronos



Gostaria de poder, honestamente, dizer que sou uma pessoa que nunca teve pensamentos profundos enquanto sentado na sanita. Gostaria também de poder, honestamente, dizer que estou ainda mais longe de ser uma pessoa que quase só tem pensamentos profundos enquanto sentado numa sanita. Mas não posso.
As casas-de-banho públicas, em concreto, dão-me para isso. Talvez por não ter muito mais que fazer se não observar a escrita que outros deixaram na porta como complemento à tarefa em que me concentro no momento. Principalmente quando essa escrita foi deixada por um ou mais neonazis que, apesar de não saber(em) desenhar a suástica nazi correctamente (como, por exemplo, no sentido contrário ao suposto) insiste(m) em empregá-la como bordão decorativo para as suas inspirações defecativas - "White Power", "Morte aos pretos e aos paneleiros, mais nada", "Fora com os pretos, Portugal é nosso", e outros do género. E por mim tudo bem, não há problema. Antes escrever numa casa-de-banho do que apregoar lá fora. O problema dos idiotas é quando não são cobardes e vão cuspir a idiotice nas ruas. A merda é sempre preferível ficar numa casa-de-banho, seja a merda real ou figurativa.
Dá-me para a súbita realização de que, na precisa sanita onde eu cagava, tinha cagado pelo menos um neonazi. Estatísticamente, a probabilidade era a de que naquela sanita já tivessem cagado vários neonazi. E vários pretos, paneleiros, imigrantes legais e ilegais, pedófilos, polícias, hippies, padres, prostitutos, artistas, políticos, comunistas... e eu. Todo um reino de possibilidades numa só casa-de-banho. Todos indivíduos diferentes, comedida ou radicalmente, e todos unidos pela merda. Porque toda a gente caga e porque a merda é a única coisa que não é diferente - é independente da cultura, das práticas, dos ideais ou dos valores de cada um. Merda é merda e a merda cheira sempre a merda, seja a merda de quem for. A merda é a grande unificadora das massas.
Um dia proponho à ONU que todos os representantes de todos os países falem uns com os outros mas sentados no trono. Talvez aí vissemos que pelo menos na merda somos todos o mesmo e pudéssemos acalmar algumas divergências. Não seria bonito, mas o caminho para a paz mundial nunca o será, e até hoje já ouvi falar de muita gente a morrer com bombas e tiros mas nunca ouvi falar de alguém que morresse de mau cheiro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Se eu fosse mosca...


- ... com aquela merda de blogue. Deve achar-se o maior.
- Hipotético Mundo dos Se's, não é? É que até o nome do blogue é prepotente.
- Tem a mania que é profundo e inteligente e que pode falar de tudo que ele é que sabe. É que é tudo treta, a poesia que ele tenta escrever é uma merda e só sabe é fazer-se de coitadinho. Só sabe olhar para o umbigo
- E é quando não tem a mania que tem piada e manda bocas estúpidas.
- Ele não parece é ser bom da cabeça...
- E não é.
- Sim, mas quem o conheça a sério sabe que ele é um paspalho que gosta de se armar em grande. Aquilo é tudo teatro.
- E tem a mania de falar constantemente em mulheres e sexo, como se ele percebesse alguma coisa do assunto. É um frustrado, é o que é.
- Ou então é panasca.
- Ou isso.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sobre mim


Tudo o que escrevo é a absoluta verdade e pelo menos metade é uma completa mentira.

Maybe Tuesday will be my good news day


O "idílico" de amor idílico vem do antigo grego e significa "pequena imagem", sendo que o termo idílio se usava como denominação para a poesia de Teócrito sobre cenários pastorais, calmos e livres de preocupações. Talvez por isso mesmo o conceito seja tão perseverante. É uma fotografia de bolso de um irreal, banal e fácil de decorar desejo - suficientemente portátil para levar sempre connosco, e suficientemente pitoresco, diferente do comum e suave para olharmos constantemente para ele. Na verdade, é algo de horrível. Não deixa de ser, por isso mesmo, bonito.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Condicionamento-Amor



Quando era miúdo tinha um cão. Um lindo Setter Irlandês com um poço inesgotável de amor incondicional para dar e uma simpatia que desafiava o racional. Ao longo dos anos reparei que quanto mais tempo o cão passava sem me ver, mais entusiasmado e alegre ficava com o meu retorno. Pulava e corria de contentamento só de poder ter a minha presença. Isto fez com que, a uma dada altura, eu gradualmente afastasse por cada vez mais tempo o contacto com o cão, que residia numa área do quintal para ele designada. Negava-lhe carinho pelo prazer sádico do seu amor todo jorrar quando eu decidisse vê-lo. Eu é que tinha o poder e fazia uso dele para me sentir amado.
Foi mais ou menos isso também que fiz com os meus primeiros amores. Retinha, por vezes, carinho. Tornara-me imprevisível e impossível de ler. Desespero era amor, e amor era amor só se fosse eu a ficar por cima. Repetira a lição que me ensinaram sem querer com os anos - de que o amor não é condicional e que numa relação não há iguais. E que a única forma de bem amar é se fores tu o mais amado - manipulando as emoções do outro se necessário.
Gosto de pensar que já não funciono assim e que terei corrigido a minha forma de ver as coisas, se não o meu comportamento. Hoje em dia ajudo a tomar conta dos cães da minha namorada, que já se tornou numa companheira de vida. Vi-os nascer, crescer e morrer. Nos entretantos tento ser um bom companheiro, como nem sempre fui. Tento igualar o carinho e a dedicação que me dão, sem jogos de poder desnecessários.
E há amores incondicionais que sei jamais ser capaz de retribuir. Mas tento.

Cronograma desactualizado


No início escrevia porque agradava aos papás.
Pouco tempo depois, escrevia porque queria ser especial.
Entretanto passei a escrever para aplacar os demónios
e depois para conviver com eles.
Quando me fartei de escrever, deixei de escrever
para ter de voltar a escrever para me encontrar.
Agora escrevo porque não sei que mais fazer comigo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

I travel light and that's the life for me


Futuro ideal é viajar sem rumo e sem carregar na mochila o pesado passado.

Diário extraviado (2)


A última vez que te amei era Inverno, com a chuva dos teus dedos aquecendo o carinho das noites desgraçadas pelo teu cheiro. Que foi de mim... que é de mim, se ainda não voltaste... Se teus lábios guardam gananciosos o bater de um coração que só conheço quando o teu desprezo é pelo menos junto a mim.
Porque não voltas.
Porque não te ofereces a mim de vez... para sempre.
É que eu morro - está para qualquer altura - se tu não fores meu agora. Se não isso, ao menos deixa-me ser tua só mais uma vez.

domingo, 11 de setembro de 2011

Voltei...

... e descobri os seguintes factos sobre mim próprio:

  1. desde que tenha a companhia da minha namorada, de bons amigos e de palavras cruzadas para fazer, é inútil levar livros comigo
  2. de alguma forma que para mim é misteriosa, consegui atrair para a minha vida, e manter, pessoas que duvido merecer ter
  3. o meu corpo sempre me pregou partidas, mas atraiçoa-me cada vez mais e um dia já não posso confiar, de todo, nele
  4. consigo, quando quero, fingir ser melhor pessoa do que sou
  5. quando estou cansado desta forma a única coisa que consigo escrever no blog são listas.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Anúncio


Para os 5 ou 6 leitores que se preocupam com isso, vou pastar para outro lado. Volto dentro de alguns dias, passem bem.

Foda-se! (nº64) - A merda do ovo e a puta da galinha


Profecia que se auto-realiza é eu andar mal disposto por estar coxo e as pessoas acharem piada chamarem-me Dr. House por estar coxo e mal disposto.

domingo, 4 de setembro de 2011

You give me emotional artifacts that can find no purchase


A melhor forma de curar desgostos de amor é com vingança.



E também é a melhor forma de os criar.

Coisas Que Um Gajo Coiso (nº 524)

De carro passo por uma estrangeira com leggings pretas meio perdida a olhar para um mapa e penso

"Eu até te mostrava o caminho querida..." e imediatamente a seguir "... Foda-se, estou-me a tornar num daqueles gajos nojentos."

A história da protecção do desejo e da graça de Deus.


Exalas-me directamente para o mundo como se eu fosse a encarnação de tudo o que desejas. Mas o que desejas é inconstante e a minha existência é ameaçada por cada contracção do teu tórax. Sabemos os dois que me vais transformar num fantasma e que tu não queres saber - a única coisa que fazemos é matar tempo. E entretanto entretens o sociopata em mim e tudo o que vejo é luxúria e sangue numa cama emprestada. Esquece os outros que eu esqueço as outras, fomos feitos um para o outro; Tudo o que queremos é tudo que não seja um ao outro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Eu sei onde é a vossa fábrica, a morada vem na embalagem. Não me façam ir aí com um barril de gasolina e uma caixa de fósforos.


Comi um Bollycao que afirma ter menos 50% de gorduras. Vou presumir que a gordura a menos é devido à ausência do gurduroso cromo que é habitual eu receber com o meu Bollycao e que eu associo à minha infância e que é a única puta de razão pela qual eu fico entusiasmado como a merda quando compro um Bollycao, foda-se!

ONDE ESTÁ O MEU CROMO, PANRICO? ONDE?!

Pensamentos Divergentes (nº201)


Gerúndia tristeza assola sem verbalização o substantivo em questão
que em feia adjectivada existência considera superlativamente a razão do seu sonho desfeito.
Com camoniano preceito chega à gramática conclusão
que se o presente é indicativo do pretérito imperfeito mais vale viver em advérbio de negação.

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